segunda-feira, setembro 14, 2009

Brincadeira de criança...


Farra na casa de tia Bolinho e tio Nêgo Nu só podia dar nisso...

Chico, todo amostrado com sua cueca nova, não se contém, olha pra Lia, arreia o short e diz: Olha minha cueca do rotuius (leia-se Hot wells).

Lia, pra não perder a vez nem a graça, repete o gesto e responde: E olha a minha calçinha do moranguinho...

(Eita coisa boa de se ver... a inocência das crianças)

terça-feira, setembro 01, 2009

Coisas do imaginário infantil...

















Há uns dias…

Mãe de Chico: Venha cá meu menino maluquinho...

(Detalhe: a mãe de Chico simplesmente adora e é fã desse personagem de Ziraldo e, como se não bastasse, insiste em apelidar o filho por dito nome)

Chico: Mas mãe, eu não sou menino maluquinho. Tu esquecesse num foi? Hein mãe, tu esquecesse num foi?
Mãe de Chico: Esqueci o quê?
Chico: Eu não sou o menino maluquinho, eu sou Bolt!

(Detalhe: Bolt, o mais novo personagem da Walt Disney, é um supercão, que tem superpoderes e um superlatido capaz de acabar com qualquer coisa que encontre na frente. Seu maior inimigo? chama-se "o homem do olho verde")

Mãe de Chico: Mas filho, pra mim você é o meu menino maluquinho...
Chico já quase chorando: Não mãe, eu sou o Bolt!
Mãe de Chico: Mas há um tempo atrás tu não eras Raio Macquen?
Chico: Não mãe, eu não sou mais Raio Macquen, eu agora sou Bolt. Tu sabia que Bolt tem mais velocidade que raio Macquen?

(Detalhe: há pouco tempo Raio Macquen era, para Chico, o suprasumo da velocidade)

Mãe de Chico: É mesmo, filho?! Puxa vida! E eu que pensava que nada era mais rápido que Raio Macquen... Incrível!
Chico: Bolt tem muita velocidade, mãe...
Mãe de Chico: Mas venha cá meu menino maluquinho...
Chico: Mas mãe... tu esqueceu de novo num foi? Tu esqueceu que eu sou Bolt, num foi?

(Detalhe: a diversão de Chico atualmente é andar de quatro pela casa, soltando superlatidos pra todos que se atravessam na sua frente...)

Regra básica da educação: dar o exemplo...














Depois de meia hora de discussão…

Mãe de Chico: Entendeu, meu filho, você não me desobedeça!
Chico olha pra mãe com ar de desdém...
Mãe de Chico: Que coisa mais feia, filho. Os filhos têm que obedecer os pais. Olhe, sua mãe quando era pequena obedecia a mãe dela, sua avó. Entendeu?
Chico: Obedecia não!
Mãe de Chico: Obedecia sim! Pergunte a sua avó se quando eu era pequena eu não a obedecia!
Chico: Obedecia não, que a mesa caiu em cima de tu e tu se cortou...

Mãe de Chico olha pra uma cicatriz que ainda traz em seu joelho e imediatamente se lembra da conversa que, outrora, havia tido com o filho a respeito de um acidente que sofrera, justamente por causa de uma desobediência. Ou por pura teimosia, mesmo. Quando criança, viu-se estatelada no chão, com uma mesa em cima de si e vários cacos de vidro espalhados ao seu redor. A mãe da mãe de Chico tanto lhe pedira a sua filha que não se apoiasse na mesa, pois a mesma tinha um pé falso e, por isso, poderia cair. Resultado da desobediência: um corte enorme no joelho e muito, mas muito chororô.

Mãe de Chico retoma a postura e responde: Meu filho... eu obedecia, sim, a sua avó! Oxe, oxe, oxe!
Chico: Obedecia não.

Moral da estória: nunca cometa com os filhos o erro do “faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”. Eles nunca perdoam...