...

Chico: Mãe, tu sabia que tu tem três sombras?

Mãe de Chico: Sombra... sombra, filhão?

Chico: É, mãe. Tu tem três sombras.

Mãe de Chico: Oxe, que doidice é essa? Como pode isso?

Chico: É assim mãe: uma é a tua própria sombra; a outra sou eu; e a outra é Mano (o cachorro).


E não é que é mesmo!

Sobre o parto de meu irmãozinho/minha irmãzinha.

Chico e sua mãe conversando sobre @ irmãozinh@...

Mãe de Chico: Ow filhão, me diz uma coisa, Chico gostaria de ver o irmãozinho ou irmãzinha nascendo?

Chico: Sim.

Mãe de Chico: E tu gostaria mais que ele nascesse em casa ou no hospital?

Chico: Eu acho que no hospital.

Mãe de Chico: E é? Mas, tu não acha legal que seja aqui em casa, porque ele já vai conhecer a casinha dele, tu já vai apresentar o quarto de vocês, o quarto de mamãe e papai...

Chico: É... legal. Acho que é melhor em casa mesmo. Mas, mãe, até uma criança recém-nascida sabe o que é um quarto de criança, porque ela vai logo ver que tá cheio de brinquedos, né? Eu nem vou precisar dizer a ele.

Mãe de Chico (achando a maior graça): Mas, me diz uma coisa, tu achas que podes ficar um pouco agoniadinho na hora?

Chico: Não!

Mãe de Chico: Chico sabe por onde o bebezinho sai?

Chico: Claro, mãe, pelo teu pipiu.

Mãe de Chico: Pois é...

Chico: Primeiro sai a cabeça dele e depois o resto do corpo.

Mãe de Chico: Exatamente, filhão. Legal, então, tu e painho vão ajudar mainha, dizendo pra ela fazer bem muita força.

Chico: Mas mãe, tu tem que tomar cuidado, porque se tu fizer muita, muita, muita força, meu irmãozinho vai sair igual a um meteorito, voando, assim.... zupt!

E a mãe de Chico cai na gargalhada...

Mangue, mangue, mangue, mangueeeee... Chico Science

"Pai, Chico Science é meu fã" (ele quis dizer o contrário)
E começa a cantar... "fui no mangue catar lixo, pegar caranguejo e conversar com urubu..."

Mangue, mangue, mangue, mangueeeee

Minha escola é muito massa! A nossa feira de conhecimento dá de 10x0 em muita faculdade por aí. Isso é o que meu pai me diz.

Pois é, esse ano fizemos uma pesquisa sobre o Manguezal, e todas aquelas minhas excursões ao mangue com meus pais, leituras e visitas ao Espaço Ciência resultaram nisso aí... uma farra de conhecimento e brincadeira.

Aprendi que o mangue é mais que um ecossistema, é uma identidade de nossa cidade.

Os atos simples do cotidiano que alimentam o amor.

E a cena se repete, dia após dia.

Enquanto a mãe de Chico desce as escadas para sair ao trabalho, Chico corre para a janela do quarto de estudos que dá para a saída do prédio e bota a cabeça pra fora à espera da mãe.

Chico, de lá do segundo andar, grita: Tchau, mãe!
Mãe de Chico: Tchau, filhão. Boa tarde. Boa escolinha, meu amor!
Chico: Boa tarde, mãe. Bom IMIP! Tchau!

E até perder a mãe de vista ficam naquela troca de "Tchaus".

E a mãe de Chico sai feliz da vida ao trabalho, ainda escutando aquela vozinha ecoando lá dentro do coração. E pensa: "Tem coisa melhor do que ter filho?"

Pode deixar que de nome eu entendo!!!

Chico: Mãe, se for menino ou menina, vai se chamar como?
Mãe de Chico: Filhote, se for menina vai se chamar Flora. Se for menino... bem, mamãe gosta de Antônio, mas ainda precisa escutar papai, saber da opinião dele...
Chico: Não, mãe, Antônio não, Antônio não.
Mãe de Chico: Tu tens alguma sugestão, filho? A gente pode pensar em outro nome...
Chico: Se for menino, que tal ele se chamar Scooby-doo?

Mãe de Chico não se contém e cai na risada: Scooby-doo, filho? Oxe, tás maluco é?

Chico: Tá bom mãe. Então, que tal Salsicha?

Mãe, cuidado com que vai comer!!!

Chico anda todo entendido do que a mãe "pode ou não pode" fazer durante a gestação. Tem dado uma verdadeira aula.

Chico: Mãe, tu sabe que tu não pode mais tomar cerveja. Ah, e nem vinho. Tu tem que tomar muito suco, água... ah! e leite, muito leite.

E segue: Mãe, tu não pode comer muito açucar, nem sal.

Mãe de Chico: Sei sim, filhote. Pode deixar que mamãe vai ter muita atenção com a alimentação dela. Vou comer muitas frutas, verduras e comidinhas saudáveis.

Chico: Mãe, tu pode comer granola? Ah! tu só vai poder comer sucrilho sem açucar ou então com bem pouquinho mel, tá mãe? Mãe, será que tu vai poder tomar leite com nescau ou leite puro? Tu sabe que nescau tem muito açúcar, né?

Mãe de Chico: Posso, sim, filhão.

Chico: Então tem que ser num copo pequeno, tá?

Mãe de Chico: Ok, filhão.

Chico: Mãe, tu tem que comer feijão, visse.

Parece que o quesito "alimentação na gestação" é o que primeiro tem sido despertado em Chico. E para frisar ainda mais todas as recomendações, ele tratou logo de fazer um desenho para a mãe, o qual continha a seguinte imagem: Era sua mãe e um bebê, um ao lado do outro, e entre eles, um cordão umbilical que os ligava pela boca. E por dentro do cordão umbilical, muitas comidinhas passando.

E disse: Tá aqui mãe, teu desenho. Tu sabe que tudo o que tu comer, vai passar pelo teu umbigo e vai pra dentro do meu irmão. (Como quem diz: "cuidado com o que vai comer, viu!")

Bem, até que não é tão ruim assim...

E segue a história de Chico e seu ou sua irmãozinh@...

Nada como um tempo para pensar e refletir.

Quando a mãe de Chico chegou do trabalho, ele correu e deu um forte abraço e um beijo na barriga dela. O primeiro dos muitos beijos, alisados e carinhos que tem dado. Sua mãe tá derretida com tantos afagos do pequeno.

Sem falar nas conversas que já começou a estabelecer com @ bebê. Com a boca encostada no umbigo de sua mãe, tem dito: "Oiê, tu tá me escutando?", "Oi, tu é menino ou menina?".

É, parece que Chico já está lidando melhor com a gravidez da mãe, com a idéia de que virá um outro que, é certo, não estava nos planos dele. Mas, ok, já que é para ser assim, Chico tem usado de toda sua sabedoria e sensibilidade para enfrentar esse momento.

Irmãozinh@?! Como assim????

Segunda-feira, dia 31 de Outubro, 5:30 da matina, Chico acorda e abre a porta do quarto de seus pais. Encontra-os deitados, conversando sorridentemente.

Pai de Chico: Filhããããão! Já acordasse?! Vem cá, vem.
Mãe de Chico: Vem cá que a gente quer te falar uma coisinha...

Chico sobe na cama e, ainda meio dormido, olha para os pais.

Pai de Chico: Toca aqui na barriga de mainha

A mãe de Chico levanta a camisola e põe a barriga à mostra. Ele toca.

Mãe de Chico: Sabe o que tem dentro da barriga de mainha?

Chico pára, pensa por uns segundos e, impulsivamente ( por não dizer, dramaticamente), tira a mão da barriga da mãe, tampa os ouvidos e grita: NÃÃÃÃÃÃOOOO! EU NÃO QUERO OUVIR ISSO!!! EU QUERO MORREEEEER!!!

E foi assim que Chico reagiu ao saber que um@ nov@ irmãozinh@ está a caminho. Evitou os carinhos de sua mãe que, pacientemente, explicou-lhe que seu amor por ele continuaria igualzinho, do mesmo tamanho, enorme, e que ele não se preocupasse que tudo continuaria como é, que todos continuariam a amá-lo, que continuariam brincando com ele, que seus brinquedos continuariam sendo dele, seu quarto... e dessa maneira concluiu a conversa e decidiu respeitar o momento dele. Decidiu deixá-lo no seu silêncio.

Matrix

Mais um episódio das conversas de Chico com sua mãe, na rede...

Mãe de Chico: ... Pois é filhão, era assim que tu fazias quando eras bem pequenininho.
Chico: Mãe, eu queria voltar a ser pequenininho!
Mãe de Chico: Ow, meu amor, dá não. A gente não pode voltar no tempo não.
Chico: Dá sim! A gente não vive dentro de um filme?!
Mãe de Chico: E é?
Chico: É, mãe! A gente vive dentro de uma televisão!
Mãe de Chico, dando corda à imaginação do filho: E é? E como funciona isso, quem é o dono dessa televisão?
Chico: É um menino, mãe. O nome dele é Vitor. Ele liga a televisão de manhã, aí a gente acorda e faz tudo aquilo que a gente faz. E ele desliga de noite, na hora que a gente vai dormir.
Mãe de Chico: E esse filme é bom ou é ruim?
Chico: As vezes é bom e às vezes é ruim.
Mãe de Chico: Então é por isso que tu faz tantas macaquices e maluquices, né? Só pro filme ficar engraçado e o menino ficar rindo, né?
Chico: Oxe, como é que tu adivinhou?
Mãe de Chico, encantada com o papo: Mas é muita idéia dentro dessa cabeçinha, viu. De onde tu tirasse essa?!
Chico: Da minha imaginação mãe! Eu imagino muitas coisas!
Mãe de Chico: É, eu sei.
Chico: É.

Menino maluquinho

Mãe de Chico: Eita, filho, que tu adora uma maluquice, hein!
Chico: É, mãe, eu nasci pra ser maloqueiro.

Se o problema é uma questão de "ordem"...

Mãe de Chico, no final da noite, cansada dos afazeres laborais, ajeitando o pequeno para dormir, e após meia hora de insistência para que ele a ajudasse...

Mãe de Chico: Vamos filho, venha escovar os dentes, venha...

E Chico segue fazendo ouvido de mercador.

Mãe de Chico: Filho, venha! Ajude mamãe, cara! Assim não dá, só mamãe te dando ordem, uma ordem atrás da outra, né filhão!

Chico, bem preguiçoso, responde calmamente: Tá bom mãe, tá bom, então eu te dou uma ordem.

Imaginação

Quando brincamos... se voa, se mata à espada ou raio laser super mortal.
Somos pilotos, avião, astronautas e piratas... com escudo indestrutível, claro.
Tudo em meia hora.

Na Era da tecnologia avançada.

Como de costume, Chico e sua mãe conversando sobre qualquer coisa, à noitinha, na rede...

Chico: Mãe, tu sabia que Peixonauta não voa de verdade. Ele não tem asas...

Mãe de Chico, detentora do conhecimento de que o peixonauta é um peixe que vive na terra, que nada no ar, usa um capacete cheio de água que o possibilita respirar, e que é amigo de uma menina chamada Marina e um macaco chamado Zico, e que juntos vivem muitas aventuras, diz: E é?

Chico: É. Na verdade ele tem um propulsor espacial.

Mãe de Chico: anrãn.

E pensa: Como assim?! Ele só tem 5 anos e já sabe o que é um propulsor espacial?!?!?!...

Mangue, mangue, mangue...

Eu, meus amiguinhos da escola e minha professora estamos fazendo um trabalho sobre o mangue. Bem, vocês saberão mais detalhes sobre o trabalho quando acontecer a feira de conhecimentos de minha escolinha. Mas, enquanto ela não chega, meus pais estão muito animados e com muita vontade de participar e me ajudar nessa pesquisa. Por isso, eles decidiram me levar para conhecer o mangue, assim de pertinho. Meu pai, que como vocês sabem é biológo, tratou logo de me ensinar um montão de coisa sobre o mangue. Eu adorei. Mas, querem saber, o que eu mais gostei mesmo foi de andar por aquela areia movediça. Urrú, foi muito emocionante!!!

Projeto peixe-boi

Nesse fim de semana, meus pais me levaram para conhecer o projeto peixe-boi marinho, lá em Itamaracá. Eu achei muito legal! Aprendi sobre os peixes-bois marinhos, e também sobre baleias e golfinhos. Ah! E conheci "Chica" a peixe-boi marinho que vive lá num aquário bem gigante. Meu pai me disse que ele a conhece desde que ele tinha a minha idade, pois ela vivia num laguinho lá na praça do Derby. Eu gostei tanto do passeio que já pedi aos meus pais para voltar lá. Deixo as fotos para que vejam.

Meu pai é assim. Parte 2.

Chico e a sua interminável admiração pelo pai...

Chico e sua mãe assistiam a um programa sobre Animais selvagens na Índia, e uma das perguntas que o apresentador fazia era: "Qual desses dois bichos pode ser mais perigoso? o tigre ou o urso beiçudo?".

Chico pensa por alguns milésimos de segundo e diz: Mãe, somente uma pessoa no mundo sabe responder essa pergunta.

Mãe de Chico, que na verdade não sabe bulhufas a respeito do assunto e, por isso, não soube responder a tal pergunta, diz: E é, filho? Quem?

Chico: Meu pai.

Mãe de Chico: E é?!

Chico, com cara de quem diz "como assim, e é?", responde: É, mãe! Tu esqueceu que meu pai sabe tudo sobre a natureza! Ele sabe tudo, mãe.

Passinho por passinho... e eu vou descobrindo o mundo.

Ó... mé...ni...nó... Pó... tí

Lá... na... ma...ta,
vi...vé... ó... mé...ni...nó... Pó...ti.

É...lé (pausa... Ele) ... vi...vé... nu...ma... ó...ca,
Lá... na... ta...ba.

Pó...ti... é... bó...ni...tó,
có...m (pausa... mãe como é essa palavra? Ah, tá. "Com")... pe...na... de... tu...cá...nó
nó... pé...í...tó.

Ó... mé...ni...nó... Pó...ti... va...i... dé... ca...nó...a... pe...la... ma...ta.
A... ca...nó...a... lé...va... ó... pó...té.
Ó... pó...té... lé...va... mu...i...ta... bá...ná...ná (Ah! banana).

Pó...ti... v... (pausa... como é essa letra mãe? Ah tá, "vê") ... ó... ta...tu... e... a... cu...ti...a,
vê... ó... tu...ca...nó
e... ó... ti...có-ti...có...

(...)
(e segue a história)

E foi assim, ainda de maneira trôpega, pausada e disritmada, que eu li o meu primeiro livro. Passinho por passinho...

E abre-se mais uma janela para o mundo!

Não faz muito tempo, quando entrei no G-III (pré-alfabetização), eu começei realmente a me familiarizar e a conhecer sobre as letra, ou seja, a identificá-las, desde sua forma, som e escrita. Mas, para mim ainda era meio complexo esse negócio de juntá-las para formar as palavras. Para mim, o que mais eu conseguia identificar nas palavras eram as vogais. Então, para mim, "BOLA" se escrevia assim: OA... "Brasil" era AIU... "menino" se escrevia EIU. E aí, era preciso que meus painhos e também minha professora me ajudassem, dizendo que antes do "A", do "E", do "I", do "O" ou do "U" havia outra letrinha que se juntava a elas, e me mostravam o som daquela outra letrinha. E pouco a pouco, eu começei a entender como é que funciona esse negócio de escrever.

Essa é a primeira vez que escrevo no computador, e melhor, no meu bloguinho, sem a ajuda de minha mãe. Pensei na palavra, fui separando sílaba por sílaba, identificando letra por letra e, dessa meneira, escrevi minhas primeiras palavras, sozinho, sem a ajuda de ninguém. Vejam aí:

FRANCISCO (Bem, essa foi a primeira palavra que aprendi a escrever e já faz um tempinho...)

FILIPI (Felipe)

MALINA (Marina)

ENOMOSAULU (Enormossauro)

BOLA

TIA VIVI

NALIS (Nariz)

CABLU (Cabelo)

OVIDU (Ouvido)

(Comentário à parte - diga-se de passagem, inevitável, da mãe de Chico que, no exato momento que publica essa postagem, sente-se a mãe mais orgulhosa e feliz do mundo, pois é a primeira vez que ela vê o filho escrever sem precisar de sua ajuda - "Carambolas, meu filho já sabe escrever!!!".

Cotidiano de um pirrainha.

São 7:10 da manhã e Chico, ainda de pijama, já está com a imaginação solta...

E a mãe de Chico fica a pensar: "Será isso muita energia contida que necessita ser extravazada ou muita alegria, leveza e prazer de viver?". Talvez, um pouco de cada.

Como é bom ser criança...

Gostando de bicicleta

Esta semana o meu Pai foi me levar à escola em bicicleta. Adorei!!!! Coloquei meu capacete, meu Pai também, e subimos na magrela dele para ir pedalando pela Várzea até minha escola. Fiquei até nervoso, pois desde que as chuvas começaram, quase não andei de bicicleta com meu Pai assim, trepado no quadro. Até um escorregãozinho do quadro eu levei, mas não foi nada. Bom, cheguei todo feliz na escola e fiquei esperando a hora de voltar pra casa em bicicleta de novo, pois meu pai me deixou o capacete e disse que voltaria para me buscar. Que pena, ele não foi me buscar e voltei na kombi de tio Marcelino e tia Jane. Mas quando cheguei, fui logo reclamando com meu Pai que me esperava com Mano: " - Pai, porque não foste me buscar na escola de Bicicleta?"
Pense na cara de frustração!

Eu e minha presidenta, assim ó!

Chico: Vovoinha, o que é isso?

Vovoinha: Ah, Chico, esse foi um presente que ganhamos de Gil. Tu te lembras de Gil? Aquele teu priminho que mora em Brasília!
Chico: Vovoinha, a única pessoa que eu conheço que mora em Brasília é Dilma.

(Sim, sim... a presidenta. Metido, esse menino...)

Um PROBLEMÃÃÃÃOOOO!

Quem disse que criança não tem problemas??? Tem sim. E algumas vezes pode ser daqueles bem graaaaandes.

Chico e sua mãe na rede, à noitinha, conversando sobre a vida...

Chico: Mãe, tu se lembra daquele dia que a gente tava em Serrambi, e eu tava assistindo Discovery Kids, e vocês desligaram a televisão porque a gente teve que ir embora? Se lembra mãe?

Mãe de Chico, meio esquecida do episódio e meio aluada, contemplando a noite, mas sem querer frustar o filho, responde: Lembro, filhão, lembro sim.

Chico, em tom de muita seriedade, continua: Mãe, AQUELE FOI O PIOR DIA DA MINHA VIDA!

Mãe de Chico sai de sua inércia contemplativa, se ajeita na rede, e põe toda sua atenção ao filho queixoso: Oxe, filhote, e foi? Porque? O que houve?

Chico com os olhos marejados e a voz embargada, responde: Mãe, naquele dia ia passar um episódio de Backyardigans sobre dinossauros, mãe. De dinossauros! E eu nunca mais vou conseguir assistir esse episódio, mãe, nunca mais!

Diante de tamanha tragédia, só lhe restou (à mãe de Chico) consolá-lo, dar-lhe muitos beijinhos e garantir que esse episódio COM CERTEZA ABSOLUTA passaria novamente.

Dona Bactéria, prazer, eu sou o Chico.

Até que demorou. Considerando um pirraia de 5 anos, que adora se espojar no chão e na areia, que quase sempre chega da escola com as unhas podres e pretas e que, como qualquer menino maluvido, resiste em lavar as mãos sempre que chega da rua, o esperado aconteceu: peguei o meu primeiro "sara-morreu". Em outras palavras, pelo que pude entender, é uma tal de bactéria chamada estafilococos. Segundo o doutor que me atendeu "Ah, isso é doença de menino!". E o pior, a danadinha decidiu se manifestar logo no meu bumbumzinho. Resultado: tô com meu bumbum todo perebento, coçando que só a mulesta. Aaarrrrggg! E o pior: estou de férias e não posso nem tomar um banhozinho de piscina. Puxa vida! Acho que aprendi a lição, pelo menos por enquanto: tenho que lavar minhas mãos sempre que elas estão sujas e, claro, escutar um pouquinho mais os meus pais quando eles me dizem que devo fazer algo para meu próprio bem (hihihihihi).

Eu, Mano, Kong Fu Panda e Blu assistindo a um filme.


No momento, esses são os meus companheiros de brincadeira favoritos.

Pausa para um comentário de uma mãe babona...

"A mãe de Chico AMA ver o filhho brincando sozinho, imaginando cenários, dando vida aos seus brinquedos, criando sons e diálogos. Ela acha isso simplesmente lindo".

Coisas de mãe... vai entender!

Meu adorado herMANO. Parte 6.

Vejam só como ele cresceu!

São João da escola.

Chegou o São João, ebaaaaaa! E como sempre, fizemos uma festa bem bonita na minha escolinha. Nesse ano, eu e meus amiguinhos do G-III dançamos a "dança dos bacamarteiros". Durante os preparativos, nós fizemos pesquisas, leituras, tarefinhas e muita conversa sobre o que danado era isso. Hoje eu sei que bacamarte é uma arma de fogo muito usada nas festas ou folguedos do interior de Pernambuco. Nas nossas pesquisas, descobrimos que os bacamarteiros se reúnem em grupo e que sempre obedecem aos comandos de um sargento. Eles disparam os bacamartes que são abastecidos de pólvora seca. Minha mãe me mostrou um vídeo de como eles colocam a pólvora dentro dos bacamartes. Eu achei muito legal!

Pois bem, deixo um videozinho, gravado por minha Tia Mila, de nossa apresentação.

Bom São João para todos!

Reciclar.

O assunto agora é sério: RECICLAR. Essa é uma palavrinha que não é de hoje meus painhos utilizam e põem em prática sempre que possível. Coleta seletiva de lixo, compostagem, reutilização de madeira de demolição, móveis e roupas usadas são alguns exemplos de algumas práticas que temos em casa. Da mesma maneira, na minha escolinha, desde sempre, tenho aprendido a reciclar e reutilizar materiais que normalmente iriam parar na lata do lixo, seja plástico, lata ou papel. E o que é melhor, usamos para fazer nossas artes!

Pois é, eu começo a entender e a gostar cada vez mais dessa estória de reciclar. Essa semana eu ganhei, de novo, roupas, sandálias e sapatos de um amiguinho um pouco mais velho do que eu. Poxa, dessa vez ele me deu uma sandália do Hot Wheels, um sapato do Ben 10 e umas roupas muito legais. Caramba, eu nem acreditei! Meus pais me dizem que desde que nasci que eu ganho "heranças" de amiguinhos maiores. E o mesmo tenho feito com as coisas que não uso ou não cabem mais em mim: brinquedos, roupas, sandálias, sapatos... e assim vou deixando minhas "heranças" para outros amiguinhos.

Meus painhos me dizem que isso é muito importante, pois sempre tem alguém que pode reutilizar ou dar um novo sentido àquilo que iria pro lixo. Minha mãe me conta que quando nós fomos embora do México, muitos dos nossos amigos fizeram questão de ficar com algum móvel ou objeto de nossa casinha, porque era uma maneira deles se lembrarem de nós. Ela me diz que reciclar coisas que eram de outras pessoas pode ser uma maneira de trazer para nós um pouco da história do outro, assim como levar ao outro um pouco da nossa. Isso pode ser muito interessante. Já meu pai me ensina sobre a importância do reciclar no cuidado com o meio ambiente. Eu mesmo fico muito chateado quando vejo os rios e as ruas cheias de plásticos, vidros, latas, papéis. Um dia eu fiquei chocado quando vi o rio Capibaribe todo sujo, até uma cadeira havia! Pode uma coisa dessa?!

É isso, pessoal, reciclar é o que há! Todo mundo sai ganhando: eu, você e o meio ambiente. Urrrrrú!!!

Meu pai é assim.

Chico: Mãe, papai é grande, forte e consertador das coisas né? (Chico refere-se ao jeito "super" ou "magaiver" de ser do pai)

Mãe de Chico: É verdade, filhão, papai é tudo isso.

Chico: É mãe, mas ele também é um quebrador de tudo, né?! (Chico refere-se ao jeito desastrado de ser do pai)

Pai, fica chateado não, ninguém é perfeito...

Toda criança deve ter liberdade para ser o que quiser ser.

Pode vestir chapéu-coco
Ou um coco como chapéu
Um chafariz de gravata
E bata da cor do céu!

Paletó cor de tijolo
Calça ou saia rosa-choque
Batom de creme de bolo
E um cinto que nem bodoque

Cada um faz seu espelho
Cada um tem o seu jeito
Nem todo pé é direito
Nem todo fogo é vermelho
Nem todo pé é direito
Nem todo fogo é vermelho

Trança, gel, maria-chiquinha,
Qualquer cor, xadrez, listrada,
Uma touca comportada
Um casacão de bolinhas
Um casacão de bolinhas

Cada um faz seu espelho
Cada um tem o seu jeito
Nem todo pé é direito
Nem todo fogo é vermelho
Nem todo pé é direito
Nem todo fogo é vermelho

Faltou essa...

Às vezes eu enrolo meus pais para não entrar no banho, mas no final eu me rendo e acabo gostando e me divertindo. Banho é bom!!!

Lixo na lata de lixo!

Essa lição eu sei bem!

AQUARELA

Hoje minha mãe cantou essa música para eu dormir. E eu gostei.

Uirapuru

Minha tia Jana, antes mesmo de eu nascer já gostava de me chamar de uirapuruzinho...

Beijos, Tia.

Sobre dinossauros, lutas e... espertezas.

Chico anda todo curioso e entendido de dinossauros. Livros, revistas, álbuns de figurinha... qualquer coisa que fale de dinossauros tem sido de interesse do pequeno.

Dia desses Chico chama sua mãe para brincar com alguns de seus dinossauros...

Chico: Mãe, tu é esse... o tricerátops. Ah! e fica com esse também. O nome desse é... ah! é o Estegossauro. E eu ficarei com o Brontossauro e o Tiranossauro Rex.

Mãe de Chico: Ok. E fazemos o que?

Chico: Lutamos, né!

Mãe de Chico: Hum, tá bom. Vamos nessa.

Entre cabeçadas, rabadas, golpes e muita, mas muita sonoplastia, os pobres dos dinossauros da mãe de Chico só levam cipoada. Até que ela decide reverter a situação.

Tricerátops: Arrá! Eu sou muito forte, veja o tamanho de minha cabeça, seu Brontossauro de meia tigela. Sua cabeça é muito pequenininha e eu vou comê-la todinha... Iááááááá!

Chico, com sua mania de não saber perder, trata logo de pôr seus conhecimentos dinossaurescos e sua esperteza em prática, e retruca: Mãe, tu esqueceu que o tricerátops é herbívoro, foi mãe? Tu esqueceu foi? Ele é herbívoro, oxe!

Aniversário do meu bloguinho.

Parabéns para meu bloguinho, que nesse mês comemora seu quinto ano de existência.
Viiiiiiivaaaaaaaaa!

Que venham mais e mais perípecias...

Uh Tricoloor! Uh Tricoloor!

Saudações tricolores!

Shhhhhhhhh...

Tem coisa melhor do que dormir na cama de nossos pais????

Deve ser por conta do cheirinho deles que fica impregnado nos travesseiros... affff, eu acho bom demais, durmo um soninho bom danado.

Coelhinho da páscoa que trazes pra mim...

Esse ano a caça ao ovo de páscoa foi aqui em casa mesmo. Eu, como um coelhinho muito danadinho e esperto, rapidamente achei o meu, o de minha priminha, e o de meu pai. Mas, claro, eu entreguei para eles... Aiai, eu adoro ovinho de chocolate!!!

Relações de poder no universo infantil.

Alice, priminha de Chico, aos prantos porque queria brincar com o carrinho dele. Chico, claro, exercendo e ostentando prazerosamente seu poder de menino mais velho, não satisfaz o desejo da priminha.

Choro vai, choro vem. Até que a mãe de Chico decide intervir a favor da pequena...

Mãe de Chico: Filho, empreste seu carrinho à Alice, meu amor. A bichinha tá chorando, filhão...
Chico: Ow, mãe, não...
Mãe de Chico: Meu filho, num faça assim não... Olha, tu sabias que quando tu eras pequeno e queria brincar com o brinquedo de um menino mais velho e ele não te dava, tu também não gostava e chorava bem muito?
Chico, sem nem pestanejar, responde: E eu aprendi isso com ele, mãe!

Ops! Melhor deixar eles se resolverem...

Filho de peixes, peixinho é.

Aí vai uma boa maneira de repreender alguém que está jogando lixo no chão ou sujando as ruas:

Chico assiste de longe (exatamente, desde o pula-pula de um restaurante onde ele e seus pais jantavam) a uma cena, comum e corrente, de um transeunte jogando lixo na rua (na verdade, não era bem lixo... era uma corda, sim, uma corda, dessas de amarrar qualquer coisa. E não era exatamente no chão, e sim na grama).

Chico, desde o tal pula-pula, grita chamando seu pai: Paiêêêêêê... Paiêêêêêêêêêê... Paaaai!
Pai de Chico contesta no mesmo tom: Oi filho, diga.
Chico contesta em alto e bom som: PAAAI, TEM UM HOOOOMEM POLUIIIINDO O NOOOSSO PLANEEEETA!!!

P.S. : A mãe de Chico fica bestinha com o senso crítico e a prolixidade precoces do filho...

Eu faço parte da "Turma da Pitangueira"

Olha a Turma da Pitangueira aí gente!

E como um bom aprendiz de folião, lá estava eu na brincadeira com minha super fantasia, idealizada e confeccionada por mim mesmo (Bem, é claro que tive que contar com a ajuda de meus pais e uma mãozinha final de minha vovó Lenira) .

Pois é, deixamos a criatividade falar mais alto e, no final, eis que surgiu essa fantasia. De que? De que? Tchanan!!! Tentem adivinhar...

Darei uma dica: ele é um bicho bem grande, corajoso, que voa bem alto no céu e solta fogo pelo nariz. E é conhecido como "fúria da nooooooite" entre os vikings.

É o Banguela, pessoal!!! Aquele dragãozinho bem legal. Olhem só como ele caiu na folia!

E ainda brincou com mais uma tuia de gente legal...

Teve até um confronto entre ele e o senhor caveira. Mas foi só de brincadeirinha... hihihi

Só teve uma detalhe: como ele não tá muito acostumado com essa farra toda de carnaval, no meio do caminho ele já estava mortinho de cansaço. Vejam só o bagacinho da laranja que ficou o pobrezinho do banguela...

É isso aí pessoal, no ano que vem tem mais carnaval e mais brincadeira na turma da Pitangueira.