Um dia de pescaria

Hoje fizemos um programa muito legal, eu diria inesquecível! Fomos pescar!!! Mas, o melhor mesmo foi ter feito isso com dois grandes amigos de minha escola. Nós pescamos, brincamos, tomamos banho de piscina e conversamos muito sobre nossos assuntos preferidos. Foi um longo dia, muito curtido do começo ao fim! Pena que acabou... mas nossos papais e mamães nos prometeram que faremos outros encontros tão bons como esse. Eita vida boa e feliz essa minha!!!

 

Feira de conhecimentos

Mais uma feira de conhecimentos de minha escola! E esse ano, eu e meus colegas de classe trabalhamos os espaços de lazer da cidade do Recife. E claro, para tal, fizemos muitas pesquisas e visitas aos lugares. Foi muito legal, pois aprendemos como nossa cidade está cheia de lugares legais para passear, se divertir junto com a família e amigos, interagir com outras pessoas que não conhecemos, aprender sobre um montão de coisas de nossa cidade... e o mais legal, a maioria desses lugares são gratuitos, ou seja, que podemos nos divertir um bocado sem ter que gastar dinheiro e consumir muitas besteiras. Fica a dica dos espaços de lazer que temos na nossa cidade: Parque da Jaqueira, Parque 13 de Maio, Horto de Dois Irmãos, Instituto Ricardo Brennand, Atelier de Francisco Brennand, Museus, Laguinho da UFPE, Praia de Boa Viagem, Espaço Ciências, Parque Dona Lindu, etc e tal. Vão lá e confiram vocês mesmos!!!

Acampamento!!!

Eba!!! Mais um acampamento em família. E o lugar não poderia ser outro: camping de Jesus, em Barra Grande. Dessa vez teve uma novidade: foi a estréia de minha irmã Flora nessa vida de campista e mochileiro. Mas não é que a danadinha tem o sangue de aventureira!!! Ela se comportou muito bem. E eu? Bem, eu conheci um novo amigo, Luan. Nós brincamos um bocado. Também brinquei com minha tia Maria e meu tio João e, claro, com meus painhos. Fomos lá nos arrecifes, vimos peixinhos e nadamos naquele mar lindo. Foi massa! Que venham outros e outros acampamentos. Urrúúúúúúúúúú!

 

Minha irmãzinha

Uma das coisas que tenho curtido 

tem sido colocar minha irmãzinha no colo.

Flora, sua fofinha

Roda de capoeira

"Eu gostei da roda de capoeira porque tem muitos golpes legais!

Eu aprendi "aú", "meia lua", "armada", "queixada"...

Nesse encontro, nós fizemos uma roda e pessoas jogavam no meio da roda

e eu fui o primeiro a jogar dentro da roda,

E eu aprendi vária músicas legais

E vários toques de berimbau, que os nomes deles eram "iúna", "banguela", "São Bento Grande" e "São Bento Pequeno"

A roda foi no Centro São Salomão 

e minhas capoeiras normais que eu faço são na minha escola, escola Arco-Íris"

FIM".

(Essas foram as palavras de Chico para relatar sua experiência na primeira roda de capoeira que participou)

Um pequeno pesquisador.

Hoje, voltando da escola, a mãe de Chico fez a pergunta de sempre:

Mãe de Chico: E aí, filhão, como foi a escolinha?
Chico: Legal.
Mãe de Chico: Fizeram o quê?

Depois de muita insistência de sua mãe, Chico se lembra de algo interessante.

Chico: Ah! Hoje tia Rose pediu pra gente fazer uma redação sobre o parque da jaqueira.

(Detalhe: Os alunos do 1o. ano estão realizando uma pesquisa sobre os espaços de convivência do Recife, tema escolhido pela turma para a feira de conhecimento desse ano. E o parque da Jaqueira foi elegido por eles como um dos lugares).

Mãe de Chico: Hum, e tu escrevesse o quê?
Chico: Muitas coisas, mãe. Eu fiz uma redação bem grande.
Mãe de Chico: Mas, tu escrevesse tipo o quê?
Chico: Ah! muitas coisas...
Mãe de Chico, ingenuamente, comenta: Tipo... que o parque da jaqueira é um lugar onde as pessoas brincam, fazem cooper, tem uma ciclofaixa, um escorrego que é um foguete...

Chico: Dããããã! Nãããão mãe! Não era para escrever essas coisas. Não era para escrever, tipo assim, frases. Era para escrever uma redação, entendeu?
Mãe de Chico: Hum, entendi.
Chico: Eu escrevi que lá no bairro do parque da jaqueira há muitos anos atrás teve uma guerra e... sabe como se chamava o comendante? Felipe Camarão. E que teve um homem que construiu uma... uma... tipo uma cabaninha... como é mesmo o nome? aquela cabaninha que tem lá no parque da jaqueira, dentro daquela igrejinha? Ah! uma capelinha, isso! Esse homem se chamava Henrique Martins e ele construiu essa capelinha e emprestou para a prefeitura. Só que vê que sacanagem mãe: depois de 20 anos, quando ele quis ter a capelinha de volta, teve uma lei que obrigou ele a doar a capelinha para a prefeitura. E aí, nesse lugar onde tem a capelinha se construiu o parque da jaqueira.
Mãe de Chico: E tu escrevesse tudo isso na tua redação foi?
Chico: Anran, foi.

(Como assim?! Um dia desses esse menino aprendeu a escrever )

Na era dos blogs.

Chico ao ver sua mãe publicando uma postagem em seu bloguinho, diz:

Chico: Mãe, tu tem bloguinho?
Mãe de Chico: Não, filho, tenho não.
Chico, surpreso: Ooooooxe, por que vovoinha não fez um bloguinho pra tu???

Em matéria de comportamento...

Dia desses o mestre de capoeira, Mestre Mago, conversou com alguns pais dos alunos acerca da dificuldade que vem tendo para dar a aula, pois parte do grupo anda bastante bagunceiro e agitado. Chico, claro, faz parte desse grupinho. O mestre falou, inclusive, sobre a possibilidade de retirá-los do grupo, caso não melhorem.

Os pais de Chico, claro, não hesitaram em ter uma conversa séria com o filho. Conversa vai, conversa vem, e parece que Chico reconhece que anda bagunçando, mas que (de jeito nenhum!) não quer deixar de fazer capoeira.

Pais de Chico: Ok, filhão, então, obedeça ao mestre e faça a aula direitinho, cara!
Chico: Tá bom pai, tá bom mãe.

Passado a tensão da conversa, Chico quis descontrair.

Chico: Eu tenho aprendido muitos golpes novos, mãe...
E acrescenta: Só na comportação que eu estou demorando um pouquinho pra aprender.

Mãe de Chico pergunta aos risos: Na o quê, filho?

Chico, ao dar-se conta do erro, ajeita: É... na comportagem.

Dia dos pais

O dia dos pais foi bem legal! Eu, meu pai e meu vô João saimos para almoçar e depois fomos passear pelo Recife antigo. E eu andei muito de skaite lá no marco zero. Por último, fomos tomar sorvete e ler historinhas lá na livraria cultura. 

Aí vai uma fotinha da gente, eu e Flora, acordando nosso pai e enchendo-o de beijos e abraços.

Eu te amo, papai!

Menos carros! Mais bicicletas!

Bicicletadaaaaaaaaaaaaaaa!

Toda última sexta-feira de cada mês um monte de gente ao redor do mundo sai às ruas para pedir por respeito ao ciclista. Aprendi isso com meu Pai quando fomos juntos e com meu amigo Thomas à bicicletada. Devidamente indumentados com equipamento básico de segurança, o capacete, e cartaz que pede respeito aos ciclistas, pelamos. 12 km foi o percurso com direto a gritos de guerra, discussões sobre ciclovias e muita diversão. Reconheci lugares, passamos em frente a escola de Thomas e andei pelas ruas e descobri que é gostoso andar pelas ruas. Tomara que quando eu cresça mais já existam mais ciclovias e um trânsito mais amigável para eu poder pedalar pelas ruas. Foi massa!

Mais amor! Menos motor!

Eu e as mulheres.

 E agora eu com as mulheres da casa, num momento gostoso e de chamego.

Os homens da casa.

Aí estamos nós, numa farra bem massa.

Eu, meu pai e Mano.

Momento irmãos

Não só de ciúmes vive um irmão mais velho. Também sobra espaço para um denguinho gostoso entre nós. Florinha, sua lindinha, eu amo você!

Ciúmes, ciúmes, ciúmes...

Chico: Mãe, tu gosta mais de mim ou de Flora?
Mãe de Chico: Filho, mamãe ama os dois do mesmo jeito.
Chico insiste: Vai, mãe, diz. De mim ou de Flora?
Mãe de Chico: Meu amor, o amor de mamãe é enorme pelos dois. Mamãe ama igualzinho, querido...

(Silêncio)

Chico: Tu só vai deixar de amar Flora quando ela morrer, né?


(Ops, foi sem querer querendo!)

Chico, a sua maneira, tem começado a expressar um pouco sobre como tem se sentido desde que sua irmã chegou ao seio familiar. Por vezes, uma felicidade enorme; outras, um ciuminho enorme.

Dessa vez Chico chegou com um papel, no qual estava escrito com letras garrafais e enormes o nome "FLORA". O dele, por sua vez, estava escrito lá no cantinho do papel, bem miudinho.

Chico: Tá aí mãe, a lista com o nome dos teus dois filhos.
Mãe de Chico: Hum, deixa eu ver... oxe filhão, porque o nome de Flora está escrito bem grandão e o teu bem pirrototinho?
Chico: É porque Flora é uma giganta e eu sou uma formiguinha, mãe.

( E assim, Chico deixa bem claro como é que se sente um primogênito com a chegada de uma irmã caçula)

Flora

Essa postagem é especial, talvez a mais especial desse bloguinho...

Na última segunda-feira, dia 25 de junho de 2012 nasceu minha irmãzinha, Flora.

Ela nasceu aqui mesmo em casa, com muito amor e carinho. Eu cheguei da escola 5 minutos depois que ela tinha nascido e corri para ficar pelado e abraçar ela. Eu e Papai já colocamos um apelido nela, "Catitinha" porque ela é toda miudinha.

Bem-vinda Flora!!!!

Sou Chico, seu irmão!

Um bando de cangaceiros.

 

Aiaiai...

Pai de Chico: Filho, tu já sabe fazer um bocado de coisa sozinho: já toma banho, se enxuga, troca de roupa, escova os dentes, penteia o cabelo...
Mãe de Chico: Já é um menino independente!
Pai de Chico: Pois é, independente. Daqui a pouco vai aprender a cuidar de Flora, para ajudar papai e mamãe...
Chico: As coisas estão ficando difíceis aqui em casa...

Ligado nos assuntos...

 
 Quem disse que criança não entende de assunto de adulto???

Final de semana passado, Chico acompanhou o seu pai a uma palestra que este deu no Colégio Santa Gertrudes. Ao final do dia, sua mãe foi buscá-los e perguntou:

Mãe de Chico: E aí filhão, como foi o passeio, a palestra de papai?
Chico: Foi muito bom.
Mãe de Chico: Massa. E me diz uma coisa, papai falou sobre o quê na palestra?
Chico: Sobre a desgraça do planeta!

Entendendo o mundo cada vez mais.

Chico e seus amigos da escola estão realizando uma pesquisa sobre o escritor Ziraldo. Por esses dias, sua mãe lhe pergunta:

Mãe de Chico: E aí, filhão, como anda a pesquisa sobre Ziraldo. O que foi que Chico já aprendeu?
Chico: Que Ziraldo não só escreve livros, que ele era jornalista...
Mãe de Chico: Exatamente...
Chico: Mãe, tu sabia que ele escreveu um livro que foi proibido das pessoas lerem?
Mãe de Chico: Foi! Qual?
Chico: A turma do Pererê.
Mãe de Chico: Poxa, e foi? E tu sabes dizer porque ele foi proibido de ser veiculado e lido pelas pessoas?
Chico: Mãe, Tia Rose explicou pra gente que foi porque teve uma época aqui no Brasil que as pessoas não podiam dizer o que pensavam...
 Mãe de Chico: Exatamente, filhão. Foi numa época que se chamou de ditadura militar... (e seguem a conversa)

Pois é, o pirralha tá realmente crescendo e aprendendo cada vez mais sobre as complexidades do mundo...

Pra que a pressa?!

Mães, pais e filhos definitivamente vivem em ritmos diferentes, mundos diferentes ou como se diz atualmente, em vibes diferentes. O mundo dos adultos é sempre agitado, tudo tem que ser "agora", " nesse exato minuto". Vivem apressados, correndo, sem tempo para esperar. E isso os deixa estressados, essa é a verdade. E o pior, querem que nós, crianças, entremos nesse mesmo ritmo. Não dá!!! Definitivamente, não dá! Eu tento seguir meu ritmo, tranquilo, saca! Sem pressa. Caminhando, cantando e brincando. Mas, eles não entendem. Comigo agora é assim, quando minha mãe começa a se estressar na mesa, dizendo que já está em cima da hora de eu ir pra escola, que eu me apresse, que coma logo, que isso ou aquilo... eu, calmamente, respondo:

-Relaaaaaaxa, mãe...

Ciuminho chegando...

Hora do jantar. Estamos na cozinha. Mãe de Chico e a mãe da mãe de Chico (a vovoinha) conversando bem empolgadas sobre a gravidez, expectativas do nascimento, parto... enfim, sobre Flora, assunto recorrente, por sinal.

Chico, ao lado das duas, sem encontrar muito espaço para falar sobre SEUS assuntos,  interrompe a conversa e com uma expressão muito séria, diz: Mãe... Mãe! Será que tu pode esquecer um minuto de falar sobre Flora!

Ui, ,ui, ui... e é porque ela ainda nem nasceu.